domingo, 20 de junho de 2010




Não se faz amor, se faz dor.
Em dias que deveriam ser os felizes,
os verdadeiros românticos apenas se despedaçam,
porque sentir as coisas de verdade,
não é vermelho e nem preto, talvez a mistura das duas cores.
E é também cinza, como um céu belo e nublado.
Quando se faz amor, se faz a dor.
Porque o real Amor é sofrido, é denso em pensamentos,
é pertubado, é louco, visceral.
Amar é tão além de nós humanos,
que é difícil entender como se conhece a sua palavra
Porque a todos a compreensão não se passa disso:
Amor e pronto.
O Amor maiúsculo está além desse mundo
além do que a humanidade pode compreender.
As vezes sente, e não compreende
As vezes acredita que sente e que compreende
e não sente e não compreende.
E as vezes não passa de uma palavra, oca, com cara bonita.
Porque falar mesmo de Amor se ele é grande, até quando é pequeno
fazendo perder-se o trovador em sentimentos,pensamentos e conceitos referentes ao amor...
Pobre amor que não curou-se de ser a sina,
dos raros decadentes,
que fazem da existencia uma explosão de sentir e pensar
e depois que explode, o que resta são as cinzas,
degenerados pedaços de almas transbordantes,
que instigam e anseiam da loucura
de desfrutar mais e mais,
da dor que é o Amor.
E do Amor que é a dor.


Mais um devaneio escrito. Hoje eu estou mesmo pertubada. Não estudo,não converso. Só pensando demais e fumando demais.
O mal dos degenerados.

Obra: The Kiss- Klimt

4 comentários:

Calli disse...

Coagulando o cérebro num único desejo de sair daqui. Não de mim, apenas daqui.

Anônimo disse...

Acho que tu deveria mesmo excluir esse blog. Não adianta mais que alguém mediocre como todos aqui leiam o que tu escreve..Abrindo a "boca" pra afirmar que entendem as tuas palavras, quando jamais vão saber o que tu queres falar. Vou providenciar um caderno marrom terra pra gente, a gente pode sair "nele/dele/daqui".

Älvalek

Anônimo disse...

E outra coisa, esses escritos que li hoje.. são exatamente quadro olhos que eu conheço muito bem. É extasiante, extremamente sensível. Dessa sensibilidade dos olhinhos redondo de uma criança, daquela energética, que berra e chora e que a cada abraço se renova, e pronta pra mais gritos rs. Ai de quem tanto tu esmurra, cantinho da disciplina ok (!).

Älvalek

eu-calli disse...

http://www.cosse.com.br/produto.asp?codigo_produto=77&codigo_tamanho=0&cat=produto