sábado, 29 de janeiro de 2011

Veneno de solidão.

Do que eu sinto, voce sabe apenas o que eu deixo saber...
o explícito te engana ao ter certeza do ter
E ainda há tanto escondido...tanto que não sei dizer
E do teu coração eu sei mais do que pensas saber
Tu sabes, nao consegue esconder...
E eu perdoo o teu coração por cutucar com vara quente o meu,
Mas não sei me perdoar por rasgar os sonhos teus
Num papel eu te escrevi que não te deixaria,
mas te digo meu amor...enquanto fico, é agonia

Tu ainda acreditas que meus sonhos são os teus?
Eu não sei se ainda sei descansar no teu abraço,
eu nao sei se ainda sei acalmar o teu cansaço.
Eu só sei que a tua angústia ainda é minha
E tua boca alcoolizada me embebeda de tristeza
por não saber o caminho de retroceder
por não curar, o amor que envenenei.
Eu não te amo, mas eu sempre te amarei
não te amo, mas eu sempre te amarei
Não posso te seguir, mas eu te levarei.
Aqui.

E na certeza de tua espera,
acalma a tristeza que aqui ficou,
na certeza de teu perdão,
afago a cicatriz que aí ficou
na certeza de um tempo meu
afogo a confusão que te restou
E nesse tempo que é teu,
só não posso te deixar no conforto dessa dor

Não finja para mim essa alegria desvairada
Não quando choras a noitinha
de dia sorri, para a passarada
de noite a tua lágrima é minha
e teu egoísmo me quer aí,
o meu, quer te levar comigo
mas como não há abrigo
eu te deixo no perigo
nesse perigo de chorar sozinha.

Parti teu coração
e rasguei o meu,
na tontura de não saber o que fazer
na loucura que me deu
Troquei o certo, pela solidão
Troquei teus beijos, pela minha confusão
E eu deixo que me toques, se quiser tocar
deixo que te drogues, para não chorar
Deixo porque sei, dos teus delírios brabos
dos sussurros antes de dormir
do eterno desejo de deixar sentir

Então deixa...
deixa-te sentir de tudo
deixa-te sentir de mim, o tudo
deixa-me sentir tua dor,
deixa que eu abrace o teu amor
até o dia em que tu adormeças
esses pesadelos
e te esqueças...
esqueça de mim.

Vou te deixar, antes que acorde meu amor,
Porque não posso dar as costas
se continuar olhando o córrego nos teus olhos,
então feche os olhos
feche pra que eu não te veja chorar
e me deixe te abraçar,
e ir..
pra não te envenenar de novo.
Eu não te amo, mas eu sempre te amarei
Não te amo, mas eu sempre te amarei
não te amo, mas eu sempre te amarei
Não posso te seguir, mas eu te levarei.
Aqui.


[Inspiração chata demais ¬¬']

Um comentário:

karen Lee disse...

Otimo texto! Parabens